Produção e consumo sustentáveis são tema de seminário em Brasília (DF)
Agentes dos setores público e privado reúnem-se na quinta-feira (28), em Brasília (DF), para debater o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS). O seminário é o segundo de uma série de debates realizados pelo país promovidos pelo Instituto Cidade Sustentável (ICS), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias de Brasília (Fibra).
O evento tem como público-alvo gestores públicos, agentes econômicos, representantes da indústria, comércio e prestadores de serviços; representantes da sociedade civil; órgãos de proteção e defesa do consumidor; associações de classes empresariais e civis e instituto de estudos e pesquisas ligados às universidades;
Para o diretor do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do MMA, Ariel Pares, o evento servirá para colher subsídios para o segundo ciclo do plano, previsto para acontecer de 2015 a 2018. “Os debates se inserem nas parcerias do MMA que visam, entre outros pontos, à melhoria da eficiência ambiental no processo produtivo.”
O presidente do Instituto Cidade Sustentável, Paulo Sérgio da Silva, explica que a novidade deste seminário é trazer o setor financeiro para o debate. Ele lembra que as instituições financeiras precisam estruturar suas políticas de responsabilidade socioambiental a partir da Resolução 4.327 de 25/04/2014 do Banco Central.
Os próximos eventos acontecem no dia 18 de setembro em Salvador (BA), 6 de novembro em São Paulo, 3 de dezembro em Belo Horizonte (MG) e em Manaus (AM), com data a definir. O primeiro ocorreu em maio, em Porto Alegre (RS).
Saiba mais
Os seminários são ferramentas de divulgação e adesão de todos os segmentos econômicos e sociais envolvidos no primeiro ciclo do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), que se encerra neste ano.
O PPCS possui os seguintes segmentos prioritários: educação para o consumo; compras públicas sustentáveis; agenda ambiental para a administração pública; aumento de reciclagem de resíduos sólidos; varejo sustentável e construções sustentáveis.